quarta-feira, 17 de setembro de 2008
A voz interior
És infeliz! teus sonhos de ventura
fenecem frente ao fúnebre fastígio
de morrer sem deixar qualquer vestígio
à inominável geração futura.
Hedonista cruel! Por que possuis
esta necessidade de animal?
Nas pupilas dos teus olhos azuis
incandesce um imenso inferno astral!
Quando nasceste, o teu primeiro choro
soou terrível, como um desaforo,
aos ouvidos de tua genitora;
E agora que ela ignora as tuas lamúrias
só te resta amargar chagas espúrias
enquanto a Parca aguarda-te lá fora!
Copyright 2008. Todos os direitos reservados.
fenecem frente ao fúnebre fastígio
de morrer sem deixar qualquer vestígio
à inominável geração futura.
Hedonista cruel! Por que possuis
esta necessidade de animal?
Nas pupilas dos teus olhos azuis
incandesce um imenso inferno astral!
Quando nasceste, o teu primeiro choro
soou terrível, como um desaforo,
aos ouvidos de tua genitora;
E agora que ela ignora as tuas lamúrias
só te resta amargar chagas espúrias
enquanto a Parca aguarda-te lá fora!
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