quarta-feira, 17 de setembro de 2008
O quadro do silêncio
Da vida não desejo o que me farte.
Escondo-me num quarto sem janelas
onde vomito esgoto e vomito arte
ao mesmo tempo em que acendo velas.
Estática a moldura na parede:
a foto de uma jovem entristecida -
deitada, meio bêbada de sede,
quebrada a taça que continha a vida.
Cânticos, odes, elegias várias,
galopes de corcéis e de alimárias,
harpas ferindo a quietude mansa...
E acima de qualquer entendimento
a noite embala o etéreo movimento
da jovem bela que sozinha dança.
Araxá, março de 2007.
Copyright 2008 - Todos os direitos reservados.
Escondo-me num quarto sem janelas
onde vomito esgoto e vomito arte
ao mesmo tempo em que acendo velas.
Estática a moldura na parede:
a foto de uma jovem entristecida -
deitada, meio bêbada de sede,
quebrada a taça que continha a vida.
Cânticos, odes, elegias várias,
galopes de corcéis e de alimárias,
harpas ferindo a quietude mansa...
E acima de qualquer entendimento
a noite embala o etéreo movimento
da jovem bela que sozinha dança.
Araxá, março de 2007.
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