terça-feira, 25 de maio de 2010
Espera
Eu te esperei por muito tempo,
Por muito tempo eu aguardei:
Sentei-me longe, na distância,
Aonde ninguém passa
Mas tu não vieste celebrar
O que de mim era perfeito...
Fiquei sozinho
No que de mim fosse o caminho,
No que de ti fosse magia...
Não senti dor,
Nem mesmo a dor da alegria.
Agora vens dissimulada,
Deténs poder de possuir
A minha carne imaculada.
És elixir.
De ti não beberei.
Talvez nem saiba prosseguir
Nesta terra sem lei.
Mas ficará tua lembrança,
Aragem no deserto.
Um fio tênue de esperança
Imaginar-te bem de perto...
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Um comentário:
Olá.
Belíssima perfeição no desenho de suas palavras.
Peço-lhe que reserve alguns de seus singelos minutos, para que possa visualizar meu Blog.
Espero críticas que possam fazer com que cada vez mais eu consiga interpretar meus interesses como escritor.
Um abraço de um amigo.
Lorenzeto Zetti
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