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Saber-te pura como um canto de ave,
Como o balbuciar de uma criança;
Saber-te dona da dourada chave
Que abre as janelas de minha esperança.
Saber-te luz primeira da alvorada
Que leva a noite para descansar;
Saber-te imagem clara e perfumada,
Diante da qual me irei ajoelhar.
Saber-te templo, e desse templo o deus,
Saber-te o gesto triste de um adeus,
Saber-te fantasia em tom real;
Saber-te mais e muito mais ainda:
Reconhecer-te à minha imagem finda
Quando souber-te a causa do meu mal...
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