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Os meus sonhos de amor são dois velhinhos,
Enrolados na manta da agonia;
Só se alegram ao ouvir os passarinhos
Que a Esperança alimenta todo dia.
Quando jovens, colhiam dos caminhos
Rosas de prata que a manhã trazia;
Não lhes magoava os ásperos espinhos
Nem tampouco o nascer da aragem fria.
Prelúdio outonal, ânsias de abandono:
Todas as rosas, já com muito sono,
Fenecem na aridez de outra estação;
Da mesma forma os sonhos vão dormir:
Encorajados sempre a prosseguir
Terminam por murchar no coração.
Araxá, em 2010
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