quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
O repouso da Alma
Quando o Outono anuncia a sua chegada
E a natureza pálida esmorece
E chora a última folha desfolhada
E o vento frio espalha a fria prece
A Vida tece a teia e a teia tece
Mais uma vítima a ser devorada,
E que apesar de insciente não padece
A sina de viver abandonada.
Nas torres das igrejas as corujas
Se escondem dessas alvoradas sujas
E o sino dobra aos mortos que estão bem;
Vejo-me preso numa teia enorme.
Enquanto o Outono chega, a Alma dorme
Embalada no seio do Além.
Araxá, em 2009.
E a natureza pálida esmorece
E chora a última folha desfolhada
E o vento frio espalha a fria prece
A Vida tece a teia e a teia tece
Mais uma vítima a ser devorada,
E que apesar de insciente não padece
A sina de viver abandonada.
Nas torres das igrejas as corujas
Se escondem dessas alvoradas sujas
E o sino dobra aos mortos que estão bem;
Vejo-me preso numa teia enorme.
Enquanto o Outono chega, a Alma dorme
Embalada no seio do Além.
Araxá, em 2009.
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