quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Estou cansado, é verdade...
Quero ter sono e dormir
Para poder prosseguir
E nunca sentir saudade
Do sono brando que não tive
Quando podia descansar.
A vida é o drástico declive
Do Sonho arremessado no ar.
Tenho fé no que transcende
A minha Alma decepada.
Existi como um duende
À procura de uma fada.
Perdi o bilhete de passagem
Que possuía para a vida...
Não desisti, porém, da viagem:
Só me cansei desta guarida.
Existir é esperar a morte certa.
O homem que a espera enfim desperta
E vê que não viveu, pois esperava...
De tudo que fiz na vida
Dispendi muito trabalho.
Levei tudo de vencida
E esta batalha aguerrida
Tornou-me um homem falho.
As luzes que se apagam
Não mais se acenderão.
Vagam com elas despojos
Filhos da Escuridão.
Basta amar quem nos ama?
Não há amor entre feras.
O Amor sempre reclama
Duas mil primaveras.
Estou cansado, é verdade...
Quero ter sono e dormir
no alvo seio do devir.
O Futuro é a minha Divindade.
Araxá, em 2009.
Quero ter sono e dormir
Para poder prosseguir
E nunca sentir saudade
Do sono brando que não tive
Quando podia descansar.
A vida é o drástico declive
Do Sonho arremessado no ar.
Tenho fé no que transcende
A minha Alma decepada.
Existi como um duende
À procura de uma fada.
Perdi o bilhete de passagem
Que possuía para a vida...
Não desisti, porém, da viagem:
Só me cansei desta guarida.
Existir é esperar a morte certa.
O homem que a espera enfim desperta
E vê que não viveu, pois esperava...
De tudo que fiz na vida
Dispendi muito trabalho.
Levei tudo de vencida
E esta batalha aguerrida
Tornou-me um homem falho.
As luzes que se apagam
Não mais se acenderão.
Vagam com elas despojos
Filhos da Escuridão.
Basta amar quem nos ama?
Não há amor entre feras.
O Amor sempre reclama
Duas mil primaveras.
Estou cansado, é verdade...
Quero ter sono e dormir
no alvo seio do devir.
O Futuro é a minha Divindade.
Araxá, em 2009.
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