segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Desejo
Eu quero um poema
Distante de tudo:
Da mágoa passada,
Do encanto desnudo.
Eu quero um amor
Que venha no vento:
Alheio à tristeza
E ao meu pensamento.
Eu quero o teu nome
Em minha bandeira:
Vermelho de sangue
Da face guerreira.
Eu quero outro céu -
Azul não precisa;
Mas quero na face
O leve da brisa.
Eu quero o longínquo
Das tardes de infância:
O banho à espera
E a mãe à distância.
Eu quero de volta
A fé inaudita:
Sou velho asceta
Que ainda medita.
Eu quero o teu riso
Sorrindo ao meu lado:
Não pude sonhar
Estando acordado.
Eu quero a lembrança
De ter conhecido
Os passos de dança
De um anjo caído.
Não posso o que quero
Por mais que deseje:
Mas quero que um dia
Teu lábio me beije.
Araxá, em 2009.
Distante de tudo:
Da mágoa passada,
Do encanto desnudo.
Eu quero um amor
Que venha no vento:
Alheio à tristeza
E ao meu pensamento.
Eu quero o teu nome
Em minha bandeira:
Vermelho de sangue
Da face guerreira.
Eu quero outro céu -
Azul não precisa;
Mas quero na face
O leve da brisa.
Eu quero o longínquo
Das tardes de infância:
O banho à espera
E a mãe à distância.
Eu quero de volta
A fé inaudita:
Sou velho asceta
Que ainda medita.
Eu quero o teu riso
Sorrindo ao meu lado:
Não pude sonhar
Estando acordado.
Eu quero a lembrança
De ter conhecido
Os passos de dança
De um anjo caído.
Não posso o que quero
Por mais que deseje:
Mas quero que um dia
Teu lábio me beije.
Araxá, em 2009.
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