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Abençoada a lua, o céu e as estrelas,
E quem os fez também será abençoado;
Abençoada a vargem de onde nascem as belas
Rosas do campo, as quais meu tédio tem regado.
Abençoado o verde desses cursos d’água,
Aonde as lavadeiras cantam de manhã
Canções antigas de volúpia, amor e mágoa,
Tendo a aragem por mãe e a brisa por irmã.
Abençoado o aroma sútil do incenso;
Abençoada a vista esplêndida do vale;
Abençoada a chuva, o orvalho, a tempestade;
Abençoada a voz que o meu amor imenso
Encoraja a cantar, mesmo que inda se cale.
Abençoada a flor de tua castidade.
Perdizes, julho de 2009
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