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A vida do Poeta é dura e triste:
Não encontra perfume nem nas flores;
O seu jardim é um jardim de dores
Onde a cor da esperança não existe.
Mas o Poeta, um dia, a caminhar
Pelo jardim onde só há tristeza,
Vislumbrou na distância o belo Altar
Purificado pela Natureza.
Caiu de joelhos. Pôs-se a orar atento.
No fatal estertor do sentimento
Sentiu as lágrimas na fronte enxuta;
Nas lembranças felizes fez-se imerso.
Riscou na terra o derradeiro verso
E seguiu novamente para a luta.
Perdizes, junho de 2009
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