sexta-feira, 13 de março de 2009
Abrigo
Flores sem hastes
No céu imenso
Dão-lhe contrastes
E movimento.
Feridas secas
Querem sangrar,
Cobrir com sangue
A terra e o mar.
Os teus desejos -
Senhores ávidos –
São todos ácidos
Essência cáusticos.
A lua agora
Do céu descer
Deseja muito
Acontecer.
Não lhe pediram:
A colocaram
À revelia
Na noite de astros.
O sol é escravo.
Também quisera
Sair do fulcro
Em noite eterna.
Não tens beleza,
Donzela inútil,
Nem interessa
Teu róseo sulco.
Do verme, sim,
Serás repasto.
Nunca se escapa
Desse carrasco.
Quando te fores
Verás o quanto
A natureza
Ignora o pranto.
Então não chores
Dentro da terra.
Tudo que morre
Também desperta.
O despertar
Num outro lado
É como dádiva
A outro carrasco.
Aqui não podes
Seguir teu trilho,
Não há quem roube
A um andarilho
Que nada tem
Mas pensa tê-lo
Anéis hialinos
Entre os cabelos.
Teu ser comigo
Será eterno.
Aqui o abrigo,
Aqui o Inferno.
No céu imenso
Dão-lhe contrastes
E movimento.
Feridas secas
Querem sangrar,
Cobrir com sangue
A terra e o mar.
Os teus desejos -
Senhores ávidos –
São todos ácidos
Essência cáusticos.
A lua agora
Do céu descer
Deseja muito
Acontecer.
Não lhe pediram:
A colocaram
À revelia
Na noite de astros.
O sol é escravo.
Também quisera
Sair do fulcro
Em noite eterna.
Não tens beleza,
Donzela inútil,
Nem interessa
Teu róseo sulco.
Do verme, sim,
Serás repasto.
Nunca se escapa
Desse carrasco.
Quando te fores
Verás o quanto
A natureza
Ignora o pranto.
Então não chores
Dentro da terra.
Tudo que morre
Também desperta.
O despertar
Num outro lado
É como dádiva
A outro carrasco.
Aqui não podes
Seguir teu trilho,
Não há quem roube
A um andarilho
Que nada tem
Mas pensa tê-lo
Anéis hialinos
Entre os cabelos.
Teu ser comigo
Será eterno.
Aqui o abrigo,
Aqui o Inferno.
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