terça-feira, 14 de outubro de 2008
Soneto improvisado em um guardanapo escuro
Nesta semana em que ninguém trabalha
(pelo menos aqueles que conheço)
cortarei o meu corpo com a navalha
pr'a ver se dessa forma eu desfaleço.
Busquei o teu carinho, o teu apreço,
e tu me deste o pano da mortalha
com que me visto agora, e reconheço
minha existência totalmente falha.
Já podem preparar a campa escura!...
Nada desejo além da sepultura,
nada observo senão um sumidouro;
E quando eu estiver com os braços frios
talvez os meus ignóbeis desvarios
possam tornar-se os meus castelos de ouro!
Araxá, em 2008.
Copyright 2008 - Todos os direitos reservados.
(pelo menos aqueles que conheço)
cortarei o meu corpo com a navalha
pr'a ver se dessa forma eu desfaleço.
Busquei o teu carinho, o teu apreço,
e tu me deste o pano da mortalha
com que me visto agora, e reconheço
minha existência totalmente falha.
Já podem preparar a campa escura!...
Nada desejo além da sepultura,
nada observo senão um sumidouro;
E quando eu estiver com os braços frios
talvez os meus ignóbeis desvarios
possam tornar-se os meus castelos de ouro!
Araxá, em 2008.
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