terça-feira, 28 de outubro de 2008
A exatidão do mundo antigo
Cada vez que me observo interiormente
através dos espelhos da retina,
sinto-me como um ser que já não sente,
e por pouco sentir, só se imagina.
Toda estrela tem brilho diferente,
toda mentira ainda é cristalina.
Lembro-me de quem fui, e, vagamente,
sei que minha alma é uma hórrida assassina.
Já fui, por certo, o sonho de meu pai -
equlibrista sóbrio que não cai -
e minha mãe me aconchegou no inverno;
Mas a vida traiu-me, silenciosa,
e um silêncio vil de qualquer coisa
me fez calar neste silêncio eterno.
Araxá, em 2008.
Copyright 2008 - Todos os direitos reservados.
através dos espelhos da retina,
sinto-me como um ser que já não sente,
e por pouco sentir, só se imagina.
Toda estrela tem brilho diferente,
toda mentira ainda é cristalina.
Lembro-me de quem fui, e, vagamente,
sei que minha alma é uma hórrida assassina.
Já fui, por certo, o sonho de meu pai -
equlibrista sóbrio que não cai -
e minha mãe me aconchegou no inverno;
Mas a vida traiu-me, silenciosa,
e um silêncio vil de qualquer coisa
me fez calar neste silêncio eterno.
Araxá, em 2008.
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