segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Epílogo do livro "O Ensaio Falhado", de João Paulo Ribeiro
Co’ algum sacrifício a obra foi feita.
Busquei-a no fundo de meu fingimento.
Se tive o aval dos teus olhos alheios
Também foste presa dos mesmos anseios
Com que alimento minha alma imperfeita.
A última estrofe produzo-a agora:
O dia renasce no berço da aurora,
É tempo de luz quando a noite perece;
Ó Musa incorpórea, perdoa o poeta!
Quem sempre viveu com caprichos de asceta
Merece o estertor de uma última prece!
Busquei-a no fundo de meu fingimento.
Se tive o aval dos teus olhos alheios
Também foste presa dos mesmos anseios
Com que alimento minha alma imperfeita.
A última estrofe produzo-a agora:
O dia renasce no berço da aurora,
É tempo de luz quando a noite perece;
Ó Musa incorpórea, perdoa o poeta!
Quem sempre viveu com caprichos de asceta
Merece o estertor de uma última prece!
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