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Eu nunca vi o mar. Meus olhos apenas o imaginam muito grande, imenso até. O mar escravo do horizonte! Ver-se sempre entre a linha que divide o sol e a água. Ser espelho da luz! Eu imagino o mar com suas ondas fortes, rebentando nos rochedos. Na calmaria o mar repousa barcos em velas. Haverá realmente o mar como eu o imagino? Acho que se um dia eu o encontrar, ficarei triste. Não pela imensidão de ser mar: talvez por me sentir pequeno diante. Eu que me acho tão grande, tão senhor de minhas insignificâncias... quando me souber mar (estando em sua frente), nada haverá em mim senão o sol se refletindo, alto e simples. Ao longe, um barco, um barco apenas, com a vela rasgada pelo ar. Assim será, quando eu tornar-me em mar.
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