quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Pontes e sonhos
Mais um dia de mesmice e tédio,
Febre do futuro incerto.
Movo-me como um réptil,
Frio, alheio e inédito.
Farsa atual do passado morno,
As olheiras novas olham em torno.
Tudo é vasto, desde que de olhos fechados.
O almoço me espera, mas da cama
Minha preguiça reclama
Os sonhos já sonhados.
Entanto é preciso ensinar na escola
A linguagem imprecisa da memória.
Eu não tenho saber além das pontes...
Quero apenas esquecer que sou
Muito pesado para alçar tal vôo.
Mas possuo a estatura dos meus horizontes.
Febre do futuro incerto.
Movo-me como um réptil,
Frio, alheio e inédito.
Farsa atual do passado morno,
As olheiras novas olham em torno.
Tudo é vasto, desde que de olhos fechados.
O almoço me espera, mas da cama
Minha preguiça reclama
Os sonhos já sonhados.
Entanto é preciso ensinar na escola
A linguagem imprecisa da memória.
Eu não tenho saber além das pontes...
Quero apenas esquecer que sou
Muito pesado para alçar tal vôo.
Mas possuo a estatura dos meus horizontes.
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