terça-feira, 21 de junho de 2011
Metamorfose Ambulante
A katlin Alves
Não prefiro ser nem o que sou
Nem Metamorfose.
Tu também,
Se fome tiveres de Além,
Alçarás vôo.
Enquanto que eu
Como um homem que nunca bebeu
Estou.
E já que sou
Meu próprio pai, quem sabe avô
Partilharei contigo
Em gesto sóbrio de amigo
Metamorfo, metonímio,
Minha primeira dose.
Talvez a lenda
Da lagarta tornando borboleta
Ou vice-versa
Seja verdade.
Se somos hoje, ontem fomos.
Mas não propomos ser quem somos.
Daí a fatalidade
Da Metamorfose nunca vir a tornar-se
Realidade.
Araxá, junho de 2011
Não prefiro ser nem o que sou
Nem Metamorfose.
Tu também,
Se fome tiveres de Além,
Alçarás vôo.
Enquanto que eu
Como um homem que nunca bebeu
Estou.
E já que sou
Meu próprio pai, quem sabe avô
Partilharei contigo
Em gesto sóbrio de amigo
Metamorfo, metonímio,
Minha primeira dose.
Talvez a lenda
Da lagarta tornando borboleta
Ou vice-versa
Seja verdade.
Se somos hoje, ontem fomos.
Mas não propomos ser quem somos.
Daí a fatalidade
Da Metamorfose nunca vir a tornar-se
Realidade.
Araxá, junho de 2011
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