terça-feira, 26 de abril de 2011
EU
O amor já não canto em costura de versos.
Agora me arremesso
Ao revés dos que buscam ser felizes.
Cortei minhas raízes
E delas fiz asas maiores que o céu.
Tenho muito, e o que tenho sou eu
Batendo com as mãos nuas na rocha inculta.
Não te aconselho
Se a meio
Vieres participar dessa luta.
O sono fez-me par de teu silêncio.
As janelas fechadas traduzem meu quarto:
Nada mais sou que um abstêmio
A quem tomaram o último trago.
Se me condenso a chuva tarda.
Restam alguns respingos, mas amarga
A brisa cresce do que fora água.
Mas não repara:
As almas delirantes repousam
E depois do descanso ainda ousam.
Agora me arremesso
Ao revés dos que buscam ser felizes.
Cortei minhas raízes
E delas fiz asas maiores que o céu.
Tenho muito, e o que tenho sou eu
Batendo com as mãos nuas na rocha inculta.
Não te aconselho
Se a meio
Vieres participar dessa luta.
O sono fez-me par de teu silêncio.
As janelas fechadas traduzem meu quarto:
Nada mais sou que um abstêmio
A quem tomaram o último trago.
Se me condenso a chuva tarda.
Restam alguns respingos, mas amarga
A brisa cresce do que fora água.
Mas não repara:
As almas delirantes repousam
E depois do descanso ainda ousam.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
TOM PESSOAL
Não escrevo o que sinto:
Escrevo labirinto
De onde sei a saída.
Nestas salas de vidro
Eu paro, eu olho, eu sinto
O que foi minha vida.
São paisagens-memória
Mortas, rememoradas
Qual nos livros de história
As mentiras contadas
São irmãs do real.
O papel me confessa:
Dele a letra impressa
É meu tom pessoal.
Escrevo labirinto
De onde sei a saída.
Nestas salas de vidro
Eu paro, eu olho, eu sinto
O que foi minha vida.
São paisagens-memória
Mortas, rememoradas
Qual nos livros de história
As mentiras contadas
São irmãs do real.
O papel me confessa:
Dele a letra impressa
É meu tom pessoal.
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