quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Só o que temos é o agora.
Se ainda nos lembramos
de outrora
remanescendo a lágrima já seca
ou tentando colher o que ainda
nem foi plantado,
tenhamos paciência e cuidado
para ofertar da própria mão
nosso punhado de afeição.
Agora sou, porque já fui e inda serei
do meu castelo o mandatário, o rei.
Mas não posso ordenar que o tempo ressuscite
o que já feneceu e que agora inexiste.
João Paulo Ribeiro, janeiro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)